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CENÁRIOS PARA INTENSIFICAÇÃO DA BOVINOCULTURA DE CORTE BRASILEIRA

Nos últimos anos, o Brasil passou a ser o país com o maior rebanho comercial do mundo, concomitante a um aumento significativo na produtividade de carne bovina. Contudo, esses ganhos são oriundos da expansão de áreas de pastagens sobre a vegetação natural. A prática extensiva, além de impedir o alcance de plena produtividade, ainda é responsável por diversos impactos ambientais negativos, como a emissão de GEE. Com o propósito de analisar os impactos da intensificação na produção, economia e nas emissões, elaborou-se uma ferramenta de simulação dos sistemas de produção da bovinocultura, permitindo projetar a evolução do rebanho até 2030 sob diferentes cenários de uso do solo e de manejo.

Saiba mais.

METODOLOGIA

A partir do modelo desenvolvido na plataforma Dinamica EGO intitulado SimPEC, foram simulados cenários de intensificação da pecuária no Brasil. A ferramenta computa os resultados da adoção de diferentes variáveis propostas, como aumento da produção de carne, lucratividade, rentabilidade e emissões de GEE, assim, é possível analisar as melhores estratégias de intensificação da pecuária brasileira.

RESULTADOS

Todos os cenários avaliados, acarretam em um aumento nas emissões de GEE, que seria amenizado apenas por um rebanho em menor número e com maior produtividade. Para evitar a necessidade de crescimento do rebanho, deve-se aumentar a produtividade por animal, adotando medidas complementares à reforma do pasto, como, potencializar o ganho de peso do animal, a suplementação estratégica e o confinamento do rebanho. Essas medidas, refletem na redução de emissões, e resultados produtivos e ambientais positivos.

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